For 2 hours, 40 beauticians listened, talked, shared, thought and even kissed, in a different and more motivated morning.
(Pictures by Nuno Rosa and Sonia Santos)
Last March 19th the amazing team from the company 2 ponto received 40 beautiful women to be introduced to a new product. But before, the surprise was a two hour conference about "No, it's NOT complicated!". A theme that touched the valuable things in life, some things to avoid and some practical things to see life in an easier and lighter way.
For 2 hours, 40 beauticians listened, talked, shared, thought and even kissed, in a different and more motivated morning. (Pictures by Nuno Rosa and Sonia Santos)
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The 1st National Conference on Positive Psychology took place in El Escorial, Madrid, Spain, from the 15th to 17th of March, 2012.
In this conference, Edite Amorim had the chance to present the dynamic methodology developed through THINKING-BIG in a presentation called “Interpersonal body touch as a tool to develop positive emotions”. In this session, shared with two other great professionals (Hugo Nisembaum, from Brasil and César V., from Venezuela), over 20 people had the opportunity to hear about and also try a little bit of this methodology using movement and interpersonal touch. A great event, with some of the main names from Positive Psychology (PP), such as Carmelo Vázquez, Gonzalo Herváz, Antonella delle Fave, James Pawalski, Margarita Tarragona and the Portuguese researchers, Helena Marujo and Luís Miguel Neto, among many other researchers and practitioners in the field. (You can download the Power Point of this conference in this website directly in this text, clicking in the name or in the “ABOUT”, where the material from all the conferences presented till now is available). (Photographs by Merche Ovejero) Last March 15th, Soulsight, a company specialized on Design Thinking, from Madrid, opened their doors to creativity in action!
The team of designers, marketeers and architects put their computers away and created a “post-its” team, exploring other ways of feeling and developing creativity. For two hours we used music, movement, closed our eyes, used first impressions and spontaneous group dynamics to make us escape the usual mindset and explore other ways of using the right side of the brain. People in action, creativity at its best! ¡OLE EQUIPO! March 14. A sunny day at ANJE (National Association for Young Entrepreneurs), in Porto, Portugal.
Almost 20 young entrepreneurs gathered for another session of their entrepreneurship Course, this time dedicated to the “Company’s mindset”. For 8 hours, we worked the themes of Communication and Networking, through theory, debates and practical exercises. How to present your projects using your body and voice resources; how to manage communication within your company, with colleagues and clients; how to use communication to solve problems and explore other possibilities. At the end of the day, tired and yet full of energy the members felt a little bit closer from their goals. GOOD LUCK! Não esperes. Não esperes pela falta de dinheiro para dar valor a uma açorda feita com pão seco. Não esperes pela doença de Crohn para te fazer dar valor a poder comer de tudo. Não esperes por uma tempestade forte que fez voar o teu telhado para te fazer dar valor ao tecto que tens em cima.
Não esperes que a morte te separe de quem gostas para ter saudades e vontade de partilhar um café a dois. Não esperes que uma lesão no menisco te faça dar valor ao poder levantar-te cada manhã e caminhar ou saltar. Não esperes por um cancro para mudar para uma vida com mais tempo para ti e para quem gostas. Não esperes por perder tudo para arriscar tudo. Não esperes estar doente para valorizar a saúde, ver a morte para valorizar a vida, estar às escuras para dar valor ao sol. Não esperes. É a cada dia, em que as coisas funcionam e em que tudo está bem, mesmo não estando excelente, que se constrói a beleza dos dias. É enquanto as temos, que importa dar valor às coisas. Não esperes a perdê-las para lhes sentir a falta. Agradece, reconhece, fortalece-te enquanto estão na tua mão. Eu não quero esperar por ver a morte para valorizar a vida que se estende cada manhã na janela e para lhe estar grata. E cada dia se vive, com mais ou menos ânimo, com maior ou menor energia, com mais ou menos alegria, de acordo com o possível a cada momento. Mas com o máximo que aquele momento o permite. Nem menos uma gota. E se o dia me chove em cima e perco o bilhete de autocarro, se recebo uma factura errada e a reunião não corre bem, não vou desenrolar as bandeirinhas de festa entre a sala e a cozinha. Talvez até nem cante nem mime o gato nem sorria ao passar na frutaria. Mas, ainda assim, é um dia, um dia meu, um dia de vida. E mesmo sem as bandeirinhas ou os ré maiores na voz, sinto a vida correr nos minutos. A nuvem negra vai acabar por sair de cima e servir de degrau de apoio, daqueles que se usam quando se tem assim um metro e meio e não se chega à prateleira mais alta do corredor. Vejo a nuvem chover-me em cima e espero que passe. E agradeço que, pelo menos, não me troveje. Não espero que me contem histórias de superação para me fazerem dar valor à saúde e ao estilo de vida simples que tenho. Não espero por ver histórias de dor de longe para reconhecer a paz em que vivo. Não espero por ver estatísticas sobre a fome no mundo para saborear cada pedaço de refeição. Não preciso de ver o pior para saber que, no meu imperfeito e incompleto mundo, tenho tudo. Por isso digo "Não esperes". Digo-o a mim mesma. Não esperes, Edite, por nada que te faça dar valor ao que hoje já tens. E que já está disponível para valorização. Agora mesmo. Neste momento preciso. Como um bilhete para concerto já à venda. É só ir e comprar. E desfrutar. O desfrute dos dias, bons, maus ou mais-ou-menos, também já está disponível e é nele que encontro o sentido para o que acontece e, sobretudo, para o que faço acontecer. Faz acontecer. Hoje, agora. Como estiveres, com o que souberes. Com a simplicidade de quem está vivo e se move com o que tem. Nem mais, nem menos. E cada pouco é tudo. Porque a cada momento, não deixando de procurar melhor e de querer chegar mais longe, já estamos em algum lugar. E esse lugar, o presente e o agora, são os refúgios do que se é, enquanto não se chega ao que se quer ser/ter. Nesse refúgio perfeito, descanso e saboreio. Um arroz de pato com bacon ou uma açorda feita com pão seco. Mas saboreio. Sempre. E sem esperar. Celebra e não esperes. Que o "Agora" já chegou. (Inspirado por uma conversa com a Tânia Moreira, numa tarde de sol). (Text originally written in Portuguese) Criar um projecto é dar (mais) vida a uma ideia, a várias ideias, a uma imensidão de ideias e de sentires.
E por trás de um projecto estão sempre perspectivas, visões, subjectividades. Hoje quis partilhar uma delas. A da importância do "Belo". Chamo "belo" ao que me faz a sensibilidade vibrar. Ao que desperta processos de ir mais além. Ao que me faz parar para sentir. "Belo" é o que os olhos vêem e o corpo sente, e como nisso se ressente. "Belo" é ficar ali porque naquele instante não há mais nada. O Belo inspira. O Belo anima os dias, ressuscita das melancolias e põe perspectiva no que se vê de perto. Tinge tudo com um tom que convida a sentar ou a desatar a correr. Tudo numa celebração do que se acaba de ver. Neste caminho, o Belo chega sempre, seja em detalhes ínfimos ou em tremendos sobressaltos. Chega nas cores de uma casa, nos nós de um tronco de árvore, no tecido de uma roupa, no tom de um céu de fim de tarde, na textura da areia fria de Inverno, numa ruga de expressão, numa posição de mãos envelhecidas, num pedaço de barba negra, na luz de um candeeiro pequeno. Chega sem aviso. Ou chegamos-lhe sem avisar. Há Belo em cada lugar, mas há lugares que parecem ter recolhido em si mais átomos, ou em que os electrões devem ter despertado diferentes e feito uma conjugação que os tornou assim, cativantes aos sentidos. Há cidades que parecem ter-se harmonizado de raíz e que desenrolam detalhes assim. Ruas que encaixam, cruzamentos em que o vento passa perfeito, pedaços de relva que têm mais verde, pessoas que ocupam os passeios com passos mais leves. E há pessoas assim. Que caminham leve, ou que vestem solto, ou que olham longe, ou que pousam as mãos sem que elas toquem nada. E há cheiros assim, que fazem fechar os olhos. E sons assim, que fazem mudar a cadência do passo. E paladares que fazem rir ou que levam ao silêncio. Cheiros, sons, paladares belos. Belos em si ou belos em nós. Mas belos porque inspiram ou respiram ou transpiram algo que inunda quem lhes está perto. Construir um projecto implica seleccionar a atenção e captar o que pode continuar a fazer ir longe, a criar. Nesse processo empreendedor, a inspiração chega da rua, das conversas, de tons de voz, de aromas a café ou de expressões de gente. E em cada lugar por onde se passa, recolhe-se e entrega-se alguma coisa e cresce-se mais nas visões. Acrescenta-se um "Belo" ou dois ou três. E com cada Belo se cresce e se evolui. Em homenagem à Beleza de cada coisa que, quando conseguimos captar, nos faz mais e imensos, deixo as palavras alinhadas. Porque a inspiração para crescer no que fazemos, no que faço, como pessoa, como THINKING-BIG, se faz de interiores que recolhem de todos os foras alguma coisa, cada dia. (Dedicado e inspirado pela amiga e designer da THINKING-BIG, Eva Castro, pela sua visão de beleza do design e da vida). (Text originally written in Portuguese) |
AuthorEdite Amorim - Curious, traveller, entrepreneur, THINKING-BIG's coordinator. Archives
November 2020
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