Este é um curso promovido pela excelente equipa da Associação Portuguesa de Música nos Hospitais, que "forma novos músicos que integrarão a equipa de músicos que intervêm musicalmente em hospitais, lares de idosos e outras instituições de solidariedade".
Pelo trabalho de alto impacto e relevância que têm estes profissionais, é sempre um privilégio poder contribuir para a sua formação!
Na aula de 2 horas dada na manhã de um Domingo de sol, os participantes moveram-se, interagiram, criaram equipa, exploraram o espaço, o contacto ocular e a visão periférica, a postura e a atenção ao outro, ao som de música e dinâmicas ininterruptas, só pautadas pela reflexão final.
Assim se descreveu a aula, nas palavras de um dos participantes:
O corpo é a grande parte da nossa expressão na atividade que iremos desenvolver, sendo que inseridos num ambiente em que somos “corpos estranhos”, ter a noção do nosso corpo é essencial para que sejamos mais um elemento que entra na engrenagem e não o “corpo estranho” que atrás referi.
O facto de estarmos a desenvolver uma atividade musical num local “estranho” faz com que a atividade sensorial de cada um tenha de ser apurada de forma a percecionar tudo o que se passa à nossa volta quando estamos em intervenção.
A música será parte do nosso trabalho mas não pode de forma alguma ser separada da expressão corporal de cada um e do espaço em que nos inserimos."
Fotos: Jérémy Pernet